“Eu não posso ser submissa, tenho a personalidade muito forte!”
Esta afirmação tão comum é uma das grandes demonstrações da falta de entendimento da maioria das mulhres sobre a natureza submissa.
Eu não conheço uma única submissa verdadeira que não tenha uma personalidade fortíssima!
E nem poderia ser diferente.
Na cultura da pos-modernidade ocidental, a “liberdade” é a bandeira feminina obrigatória. Esta idéia hilária, a liberdade obrigatória, é a própria incoerência deste tempo. É a liberdade de ser obrigada a possuir uma bolsa Victor Hugo ou Lui Vuitton, de ter índice de massa corpórea abaixo de 20 e de parecer ter 17 anos mesmo depois dos 30.
Nesta atmosfera de tanta “liberdade”, ter a independência de escolher pertencer, de escolher se submeter é para poucas, para muito poucas que tenham força de personalidade. Força para escolher como querem viver e mais força ainda para serem fieis a suas próprias escolhas.
Que ninguém se engane, ser a menina mimada que quer tudo o que vê e que faz que todos a sirvam por puro horror das suas constantes reclamações, não é ser forte, mas é ser um dos tipos mais fracos e desprezíveis de pessoa que se pode conceber.
Por tudo isso eu quero homenagear aqui as submissas verdadeiras, essas mulheres magníficas que tiveram a coragem de fazer as suas escolhas e de se entregarem!