sábado, 16 de abril de 2011

Personalidade submissa


“Eu não posso ser submissa, tenho a personalidade muito forte!”


Esta afirmação tão comum é uma das grandes demonstrações da falta de entendimento da maioria das mulhres sobre a natureza submissa.

Eu não conheço uma única submissa verdadeira que não tenha uma personalidade fortíssima!

E nem poderia ser diferente.

Na cultura da pos-modernidade ocidental, a “liberdade” é a bandeira feminina obrigatória. Esta idéia hilária, a liberdade obrigatória, é a própria incoerência deste tempo. É a liberdade de ser obrigada a possuir uma bolsa Victor Hugo ou Lui Vuitton, de ter índice de massa corpórea abaixo de 20 e de parecer ter 17 anos mesmo depois dos 30.

Nesta atmosfera de tanta “liberdade”, ter a independência de escolher pertencer, de escolher se submeter é para poucas, para muito poucas que tenham força de personalidade. Força para escolher como querem viver e mais força ainda para serem fieis a suas próprias escolhas.

Que ninguém se engane, ser a menina mimada que quer tudo o que vê e que faz que todos a sirvam por puro horror das suas constantes reclamações, não é ser forte, mas é ser um dos tipos mais fracos e desprezíveis de pessoa que se pode conceber.

Por tudo isso eu quero homenagear aqui as submissas verdadeiras, essas mulheres magníficas que tiveram a coragem de fazer as suas escolhas e de se entregarem!

2 comentários:

  1. Master, quantas verdades em suas palavras!
    Vejo hoje diversas mulheres não se aceitarem submissas apenas por não entenderem a realidade de nossa natureza. Não entendem que a submissão não é sinônimo de fraqueza. Pelo contrário. É necessária muita força para romper com os paradigmas modernos que o feminismo tanto defendeu, do que venha a ser liberdade de ser, agir e sentir. Na verdade, o feminismo defendeu uma padronização estereotipada da mulher, perdendo-se a noção de gêneros, praticamente unificando-se ou anulando-se o gênero feminino, na luta por defendê-lo. Esta é a maior contradição. Como é bom deparar hoje com mulheres que romperam a convenção social, e lutam por serem livres, ainda que isso seja demonstrado de fato, na total entrega à seu dono.

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  2. Saudações Amigo:

    Lindo post.

    Master HORUS of Gor

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